Medicamentos Biológicos no tratamento da Artrite Reumatoide

A artrite reumatoide (AR) é uma doença sistêmica crônica. Não tem causa conhecida, mas sabe-se que é uma doença autoimune. O tratamento engloba medidas farmacológicas e não farmacológicas.

Dentre os fármacos empregados estão 5 classes de medicamentos: os analgésicos, os AINE (anti-inflamatório nãoesteroides), corticosteroides, fármacos antirreumáticos modificadores da doença (FARMD) e os agentes biológicos. A escolha do melhor medicamento dependerá do quadro clínico através de avaliação médica.

Os analgésicos e os AINE são normalmente utilizados para o alivio da dor, mas não alteram o curso da doença. Os corticosteroides controlam bem os sintomas e desacelera a progressão da doença. Os FARMD são eficazes na estabilização da função articular. Quando o paciente não responde a estes tratamentos, a terapia com agentes biológicos é indicada.

Os agentes biológicos agem como imunossupressores reduzindo a inflamação e diminuindo os danos causados pela doença às articulações. No Brasil existem oito agentes biológicos para o tratamento da AR registrados na ANVISA. Três deles estão disponíveis no Sistema Único de Saúde (SUS).

De acordo com evidências, os medicamentos biológicos tem eficácia semelhante entre si. Já o custo pode variar, e também é um fator preponderante na decisão do tratamento. Em termos de segurança a longo prazo, por se tratarem de medicamentos relativamente novos, ainda não é possível fazer uma avaliação consistente. Os estudos clínicos disponíveis atualmente tem em média 6-12 meses de duração.

A escolha do biológico deverá ser sempre individualizada de acordo com as características do paciente, segurança, comodidade posológica, tratamentos prévios e concomitantes. Consulte seu médico sobre esta classe de medicamento e se eles estão indicados para você!

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O êxito do seu tratamento depende de você!

Quantas vezes já não gastamos rios de dinheiro em um tratamento médico e acabamos por não perceber uma melhora a curto prazo?

A falta de continuidade ou mau cumprimento do tratamento é o principal erro que cometemos. Uma de cada duas pessoas não seguem bem seu tratamento.¹ Além de nos prejudicar, a não aderência ao tratamento origina altas taxas de hospitalização, aumento dos gastos em saúde e o fracasso terapêutico de todos os medicamentos.

Para que um tratamento tenha êxito é muito importante seguir as indicações de seu médico ou farmacêutico. E isso é muito mais fácil do que parece! 

Alguns pacientes têm medo ou desconhecimento dos efeitos adversos, outros se esquecem do horário... Vale a pena tirar todas as dúvidas com o profissional de saúde, anotar os horários na agenda, colocar alarmes no celular, ou associar a toma do medicamento a algo da sua rotina. Assim você não transforma o tratamento em um risco para sua saúde e perceberá a melhora a curto prazo.

Respeitar as doses, os horários, a duração e todo tratamento corretamente é a chave para um medicamento não perder sua eficácia.

1. Fonte: Aderência a tratamentos a longo prazo: evidencia para ação. OMS. 2003.

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O Mito da Plantas Medicinais

Toda planta medicinal só funciona porque há nela uma substancia química ativa. O pensamento de que medicamento é substancia química que faz mal a saúde, de que plantas são melhores por serem naturais, é um grande mito. Apesar de este mito estar arraigado na mentalidade de muitos é importante ressaltar que, as plantas que utilizamos sem orientação médica podem ser mais perigosas do que um medicamento controlado.

Os medicamentos podem ter origem na natureza, ou serem sintetizados.

Grande parte dos medicamentos são originários de plantas, largamente utilizadas em diferentes povos pelo mundo. Quando há um interesse pelo estudo desse uso, em laboratório, a planta é processada para que dela se isole a substancia ativa, e daí formula-se o medicamento.

Nem sempre a quantidade de planta que há na natureza é capaz de suprir a produção farmacêutica em escala industrial. Portanto, esta única molécula, isolada da planta, e que provoca o efeito terapêutico desejado no nosso organismo, pode ainda ser sintetizada em laboratório. O que se faz é uma cópia química que é então introduzida como componente da formulação do medicamento.

Sem mistérios nem misticismos, tanto as plantas em seu estado natural, quanto medicamentos processados, devem ser utilizados com a mesma precaução, e sempre com a orientação de um profissional da saúde!

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Sejam bem-vindos!

Criado para oferecer informações de qualidade sobre medicamentos, a todos os usuários, desde pacientes a profissionais da saúde.

Mayura Noce é farmacêutica, graduada pela UFMG, especializada em Direção e Marketing para Empresas Farmacêuticas pela ESIC-Madri. Tendo atuado em multinacionais farmacêuticas, trás ao blog conteúdo relevante sobre medicamentos, textos de fácil acesso e entendimento, mas sem pecar na veracidade da informação.

Nele você vai encontrar soluções de dúvidas frequentes, novidades no mercado, e a melhor organizaçao de todo conteúdo relativo a medicamentos.

Confiram!!!

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