As idades são distintas, mas a abordagem
é a mesma. Antes pensávamos que fralda era coisa de criança, porém, com o
aumento da expectativa de vida, houve também um aumento da manutenção da
qualidade de vida do idoso. Se bem a população de idosos tenha aumentado no
Brasil, a qualidade de vida que disfrutam nem sempre é a ideal. Cada vez mais
pacientes adultos com incontinência urinária acudem aos consultórios e
farmácias com a dermatite típica dos bebês.
A dermatite ocasionada pelo uso de
fraldas pode causar dor, mal estar e até mesmo evoluir para quadros de infecções
secundarias. Por isso a importância de um cuidado
diário e preventivo a fim de que micro-organismos oportunistas não se
desenvolvam na região afetada.
O primeiro sinal de alarme é o
surgimento de vermelhidão na pele, tanto na pele do bebê quanto na pele do
idoso. Sempre é melhor priorizar o tratamento preventivo e com a utilização de
dermocosméticos (produtos de barreira ou similares) ao invés do tratamento
farmacológico, quando o quadro assim o permitir.
Farmacêuticos, normalmente, são muito
procurados por este problema e podem fazer uma primeira avaliação e identificar
quais casos devem ser derivados ao médico. Para isso o farmacêutico deve estar
bem treinado. Sinais de sobre infecção, úlcera por pressão, lesões que não se
cicatrizam há mais de 7 dias, são alguns indicativos de derivação ao médico.
Nos casos leves, pode-se orientar desde
a farmácia. Atualmente existem diversos produtos cosméticos no mercado que
podem prevenir e solucionar os casos mais leves. Preparações hidratantes, emulsões
protetoras, sabões neutros estão entre o arsenal que se pode indicar a partir
da farmácia. A regra de escolha da melhor preparação é sempre a de hidratar a
pele caso esteja seca, e utilizar pastas secantes com alto poder absorvente
caso haja umidade excessiva na região. As preparações oclusivas atualmente já não
são tão recomendadas. Nos últimos anos, com a aparição de tensoativos menos
irritantes, permitiu o desenvolvimento de formulações fluidas com proporções de
oxido de zinco que nos permite aplicar de forma fácil, tanto para prevenir como
para tratar.
Seguindo o protocolo adequado, o farmacêutico
pode agregar valor ao seu atendimento, fidelizar o cliente e incrementar as
vendas evitando a prática de “empurrar” produtos desnecessários ao paciente.
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